Mudanças Climáticas: arte, museu e educação

confira aqui como foi!

Esse evento oferecido pela equipe amplia trouxe questões acerca do antropoceno, das mudanças climáticas e vislumbres da arte como propulsora de brechas de pensamento e ação. Oferecido em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia, a pró-reitora de extensão e cultura, com o Museu Universitário de Arte (MUnA) e com o CEMEPE Uberlândia. Financiado pela FAPEMIG, CNPq e PIAV(UFU).

Em 21/10, no primeiro ato do nosso evento “Mudanças Climáticas: arte, museus e educação” Leandro Belinaso nos marcou com a leitura de um texto de sua autoria. Entre o pronunciar de palavras, o ar trocado já não era somente composto de oxigênio e outras moléculas mais. Naquele ambiente éramos preenchidos de uma composição de olhares e conhecimentos que, definitivamente, estamos soprando para outros seres agora! Você pode acompanhar a leitura e o autor clicando aqui.


Na segunda parte do dia 21/10 no nosso evento "Mudanças Climáticas: arte, museus e educação", a artista multimídia Mariana Vilela compartilhou conosco um pouco do seu processo criativo e trajetória emaranhados em desejo e apropriação de sentidos vegetais. Entre [nós], linha, musgo e papel machê @marianavilela.art nos levou, pela saída de emergência, ao desterro. E nos deixa, entre tantas outras, a provocação: Pra onde vão nossos olhos com uma cabeça vegetal?

Para encerrar a tarde do sábado, 21/10, diálogos em ebulição nos acompanharam na tarde de sábado. Surgiram provocações, devaneios, desconfortos necessários e esperanças pautadas nas pesquisas e experiências dos nossos convidados. Cada um com a sua formação e na sua maneira nos afetou e atravessou. Dialogamos sobre o percurso do humano em um mundo e corpo multiespécie, sobre as histórias que as árvores nos contam e os locais que podemos habitar e com quem. Os ventos nos sopraram para os vislumbres da arte como propulsora de brechas de pensamento e ação sobre as mudanças climáticas, que urgem.

Passamos a tarde de domingo (22/10) no Parque Santa Luzia imergidos na natureza com @ju_bomtempo@mari.araujov@marianavilela.art nos despertando, através de dispositivos de criação, a conexão com o sentimento de pertencer a um emaranhado de espécies. Esse momento não só nos fez questionar o que percebemos entre o solo e os pés, mas também enraizou provocações sobre a composição dos seres.

E para encerrar, na segunda feira tivemos oficinas no CEMEPE. No dia 23/10 pela manhã aconteceu a oficina "museus na educação climática" ministrada pelo @lgedraite. Foi um momento de muita troca e reflexão sobre as possibilidades para a educação climática. Caminhamos por formas de utilizar museus e obras de arte em sala de aula, gerando sensibilização e o desenvolvimento do senso crítico sobre as mudanças climáticas. Na prática da oficina dialogamos sobre as obras exposição virtual "Herança de Cinzas" que pode ser conferida na página do Museu de Biodiversidade do Cerrado @mbc.ufu
Um trabalho lindo e inspirador! E, encerrando o evento “Mudanças Climáticas: arte, museus e educação” ,na tarde de 23 de Outubro, a equipe amplia @aurabourdeaux@bmatosg e @sarahandrade ofereceu uma oficina de criação com colagem, elementos naturais e perguntas provocadoras que nos levaram à fruição de ideias e discussões presentes no evento e da arte como propulsora de pensamento e ação.