Maquiagem:

um dispositivo para pensar o feminino na contemporaneidade

Cosméticos que podem aprimorar a aparência reverberam em laços e martelos que oportunizam narrativas para além da maquiagem. Uma escrita de um feminino possível em transmutações e escolhas. O texto nos conta sobre mulheres da contemporaneidade e discursos que se aglutinam na interação, no dialogismo e na alteridade. Leitura que perpassa pelos aprisionamentos e pela fluidez do nosso tempo, por entre consumos e narrativas que oportunizam uma visão preferencial de mundo ao mesmo tempo que provoca reflexões acerca de nós mesmas. Contato com fabulações materializadas e de maquiagens como dispositivos de questionamento da multiplicidade e prática abversiva, denunciante, repletas de subjetividades mas não mais subjetivadas. Maquiagem como contradispositivo que reafirma singularidades.

Boa leitura, Maria Carolina Alves