A casa de pau-a-pique, tomada como artefato do Museu de Biodiversidade do Cerrado, é a ferramenta utilizada para sensibilizar e evocar memórias de quem a visita. O texto traz emoção em relatos de diários, reflexos dos encontros entre a casa e o tempo, mediados por uma pesquisadora e sua oferta de bolo de fubá. Neste artigo, Ana Luiza e Daniela nos brindam com um viva à melhor idade, tão massacrada em nossa sociedade. O faz pela valorização das narrativas em memórias, relembrando o que fez Eclea Bósi em Memória e Sociedade: Lembrança dos Velhos. Essas narrativas diversas se relacionam pelo Fio da Memória, remetendo ao documentário homônimo de Eduardo Coutinho, ressignificando a cultura da sociedade da qual pertenceram. Por outro caminho, podemos ampliar pensando sobre as técnicas de bioconstrução. O texto nos provoca. Por que não apostar numa construção ecológica? Fica o convite para a leitura! 

Antonio da Silva Vasco