Nesse texto as autoras nos apresentam resistência e arte em forma de amor em uma jornada que acompanha o coração. Iniciando no coração biológico pulsador de sangue carregado no peito e terminando nos corações que ocupam as ruas, seja no formato de objetos carregados pelas pessoas ou de arte pelos muros. O coração resiste à estabilidade que tanto buscamos em nossas rotinas e empregos, "o amor come a paz", desestabiliza, desnorteia. A ocupação dos corações pelo caminho se contrapõe aos amores líquido e ao tempo cartão de crédito atrelado ao consumo exacerbado. O amor aqui perdura nos encantamentos diários, contra a dor, o medo e o sofrimento.
Boa Leitura!
Bárbara Matos da Cunha Guimarães